Realizada reunião sobre Febre Amarela para servidores do HRHDS

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"A febre amarela é uma doença muito dinâmica. Os pacientes chegam relativamente bem ao hospital e o quadro piora muito rapidamente. É uma doença muito complexa". Com esta afirmação, o médico Rafael Galliez alertou os profissionais do HRHDS sobre a importância de estar atento ao possível diagnóstico e especificidades da doença. O profissional atua no Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião (IEISS) do Rio de Janeiro e trabalhou no combate à doença nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Durante a palestra na instituição foram apresentados os principais indicadores clínicos dos pacientes com suspeita ou confirmação da doença. "Nossos profissionais precisam estar preparados para atender este quadro, pois o HRHDS será uma subreferência de atendimento em Santa Catarina, auxiliando o Hospital Nereu Ramos, em Florianópolis", comenta o diretor Evandro Godoy.

Para o médico Rafael, um dos principais agravantes que podem ocorrer para o hospital é o aumento no número de casos. "A população precisa se proteger e se vacinar. Se acontecer um aumento nos casos de febre amarela, o hospital passará a ter uma sobrecarga, pois nenhuma instituição pode deixar de atender os casos que já são de referência para ser exclusivamente de atendimentos de febre amarela", observa.

Em Santa Catarina, conforme último boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive/SC) emitido em 10 de fevereiro, 18 casos foram notificados no estado em 2020. Destes, 16 foram descartados e dois foram confirmados. Os casos confirmados são do sexo masculino, na faixa etária dos 40 aos 49 anos, residentes nos municípios de São Bento do Sul e Jaraguá do Sul. Ambos não apresentavam registro de vacinação.

Foto: Maila Klegien Barbi (Comunicação HRHDS)